Saturday, October 04, 2014

Cabeça Vazia. Pensando.

Cabeça Vazia. Pensando.
“Cabeça vazia, fica pensando muito, não pode. Criança tem que ficar na escola.”

Isto me entristece. Desde cedo, já somos impedidos de pensar? Qual o problema de pensar? Por alguns que pensam fazerem coisas ruins, então devemos impedir todos de pensar? E quais são os problemas que criamos por não pensarmos mais?
Aquele que não pensa, aceita. E a escola, então, é isso? Um lugar onde enfiamos nossas crianças para elas aceitarem as coisas? Afinal, criança não pode ficar na rua, pensando, fazendo o que der na telha, afinal, é só uma criança. As crianças perderam a rua, e depois de adultos, será que ganham as ruas de volta? Acredito que não, o homem contemporâneo perdeu a rua, perdeu o pensar, e por conseguinte, sua individualidade. E o que conseguiu com isso?

Segurança, o homem conseguiu segurança. Podemos viver em casa e ir trabalhar tranquilos, pois no caminho para o nosso trabalho sabemos que não há crianças desocupadas, pensando em se sabe o que lá, e na volta, também. Nossas crianças? Seguras, em casa ou na escola, aprendendo, também, sabe se lá o que. Afinal, se elas vão para escola para, não ficarem, “pensando muito”, pensar não é o que eles devem fazer por lá. É isso, então, que queremos. A despeito de qualquer coisa, se estivermos seguros, tudo está bem.
Afinal, o que é mais importante? Seguros nós consumimos, pagamos nossos impostos, trabalhamos, nos entorpecemos às noites e nos fins de semana. Sem a segurança, nada disso seria possível. Pois apesar de tudo, apesar de não pensarmos, apesar de trabalharmos muito, com um bom descanso na sexta-feira e no fim de semana, tudo valeu a pena.

E se as crianças forem permitidas ao ato de pensar? Vamos ter segurança? Vamos pagar nossos impostos? O que será que é tão perigoso no ato de pensar que nos é impregnado desde cedo que não devemos fazer isso? Será que ainda há volta, será que se eu começar a pensar agora eu vou conseguir descobrir o que há de tão nefasto no pensar? Ou será que já é tarde?

Saturday, July 24, 2010

Controle de Pragas

Acordaram assustados, feito loucos queriam saber o que estava acontecendo. Lembraram que hoje saía o resultado de uma prova importante para eles. Finalmente saberiam se vão poder sair de casa. Era uma gritaria generalizada, porém alegre, e não caótica, como se imagina. As paredes mais sujas e cinzas do que nunca, agora pareciam limpas e brilhantes com a entrada de uma bela moça no quarto dos dois irmãos.
- Consegui, consegui! Passei na prova!
- Mas que prova, você também fez?
- Claro que fiz, se não, como teria passado?
- Então, isso significa que nós... Vamos continuar nesta pindaíba?
- Do que vocês estão falando? Pindaíba?
- Você não conseguiu passar no concurso público, não?
- Claro que não, ooou. Estou falando da minha carteira de motorista. Passeeeei!
- Há, era isso... Acho que vou... Soltar um pum quanto a isso.
- Credo! Eu me esforcei para conseguir este resultado.
- Vou voltar a dormir.
- Pode dormir então, vou contar para Deus e o mundo que eu consegui.

A moça foi embora.
- Eu acho que devíamos ser mais agradáveis com as pessoas, vamos acabar sem ninguém.
- É, mas agora, prefiro dormir.
- Talvez, acho que vou à cozinha.
Vestindo bermuda de pijamas curto de bolinhas amarelas em fundo verde, sem camisa, de barba por fazer fazer há mais de uma semana, bastante irregular, e olhos bem fundos, se levanta o mais velho dos dois irmãos. Desequilibra-se, cai. Tenta de novo, mas agora com sucesso. Ouve risadas de Fernando, seu irmão mais novo. Ignorando-o olha fixamente para a porta, cheia de marcas de cupim e inúmeras pinturas sem lixar. Sua cabeça começa a desviar para o chão, porém a coloca na posição ereta outra vez com o auxílio do dedo indicador de sua mão direita, franzindo a testa, como alguém que teve uma boa ideia. Respira fundo.
- Eu não consigo entender porque ainda moro aqui.

Chegando a cozinha, uma infestação de pequenos insetos paira sobre a mesa, como se fossem donos de todos os alimentos. Longos e finos, com muitas asinhas, de cor amarronzada e aspecto vérmico. Não se via mais a cor dos alimentos, e sim aquele marrom, marrom inseto voador atacador de cozinhas. Aquela cena assustou o jovem Paulo.
- Que isso!? Fernando, vem aqui! Grita Paulo ensandecido.
Aos tropeços, o mais jovem chega ao recinto, e, embasbacado por sua frescura, joga a cabeça pra frente e pra baixo, e depois a vira para os dois lados três vezes bem rápido, dando a entender que aquilo não cabe em sua cabeça.
- Meu Deus. Parece que estão vindo do teto.
E estavam, um grande furo no teto era a fonte dos problemas deles. E não parava de vir mais desses bichinhos detestáveis. Um som abafado e agudo começou a tornar-se ensurdecedor, parece que os insetos resolveram cantar em uníssono. O desespero toma os dois, porque agora os bichinhos também começaram a derrubar as coisas e quebrar as vidraças.

Volta a bela moça com um grupo de outras pessoas desconhecidas.
- Mas o que está acontecendo aqui?
Do meio da nova multidão, grita um homem.
- Saiam todos daí, eu conheço essa praga, e sei como lidar com ela.
De terno escuro e gravata discreta, o homem que fez o anúncio não parece ter sido ouvido pelos irmãos apavorados.
- Garota bonita, parece que você conhece os dois, pode pedir para que se acalmem?
A moça segura os dois pelo braço.
- Parem de correr feito loucos, o senhor de terno vai lhes ajudar. Disse com uma calma inacreditável.
- Senhores, eu até posso ajuda-los, mas quero algo em troca.
- Como assim, quer algo em troca? Retruca Fernando cheio de razão.
- É simples e claro. Venha até aqui para eu lhe contar em segredo.
Sem desconfiar, Fernando se aproxima e o senhor misterioso abaixa a cabeça como quem conta um segredo.
- Quero a amiga de vocês.
Afasta-se virando a cabeça com um olhar desconfiado, Fernando. Pensa melhor e repete o ato do senhor contando-o em segredo.
- Está bem, ajude a gente e depois, a gente ajuda você a conseguir o que quer.
Os dois se olham e balançam a cabeça sinalizando um acordo. Como que por mágica, de sua maleta prateada de aço, o homem tira uma espécie de lâmpada roxa. Depois que a acende, pouco a pouco, os insetos vão se dispersando e fugindo, até que, em poucos minutos a situação é totalmente controlada.
- Vai nos dizer o que fez? Pergunta a jovem moça encantada.
- Hum humpf, não sou daqueles que revela os truques da manga.
O teto e as paredes pareciam ter sido decorados de novo, por alguém de gosto peculiar, algum apaixonado por asas de insetos. Respirava-se asas de inseto naquele lugar.

Batendo a mão na cabeça como se tivesse querendo tirar a caspa, Fernando pergunta ao senhor de terno como poderia retribuir o grande favor, batendo ainda mais forte para tentar se livrar das asas em sua cabeça.
Faça sua amiga vir comigo, quero que ela peça um favor a um amigo muito especial. Com uma cara azeda, Paulo se aproxima fazendo um gesto, apontando para o próprio peito e rapidamente para as costas de sua amiga, de que poderia ele mesmo convencer a moça a fazer o tal pedido.
- Lu! Obrigado por tudo. Se não fosse você, a gente estaria muito ferrado agora.
- Só vim por conta do barulho.
- Peço desculpas por hoje de manhã.
- Hmpf.
- Por que a gente não faz um passeio para você estrear sua carteira nova?
- Sério?
- Claro! Mas o senhor de terno vem conosco. Ele disse que está há pouco tempo na cidade e não conhece ninguém.
- Por mim, tudo bem.
Muito influenciada pelo seu recém resultado, Luciana pega a chave do seu carro, tinha o carro há mais de um ano, dado pelo pai. Gira a chave duas vezes com o dedo e inclina todo o seu corpo magro porém atlético, é um corpo que dá gosto de ver para a maioria dos homens, em direção ao elevador.

Depois de descerem o elevador, o celular do velho homem toca. Ele hesita em atender, parecia nervoso. Começa a tocar de novo. Agora, realmente nervoso, ele o atende.
- O que é? Será que não posso ter um minuto de sossego? Diz o velho com uma mistura de medo e raiva.
Um grande helicóptero passa por cima de todos e uma corda amarela de aparência bastante confiável é lançada bem próxima ao senhor misterioso. Ele em um movimento ligeiro, segura a corda com as duas mãos e sobe para o helicóptero. Antes mesmo do homem chegar ao helicóptero o mesmo começa o voo.
- Por essa eu não esperava. Dizem todos juntos.


Nem o narrador, meta texto não é algo que me agrade, ainda bem que eu consegui terminar a história.

Saturday, July 28, 2007

Consulta com o Doutor Bulbônico

Estou ressucitando o meu blog. Vai aqui. um roteiro que escrevi pra um mini-curta. Quem gostar e quiser fazer parte do elenco, fala comigo.

///Elenco///
Paciente(P):
Doutor(D):
Narrador(N):
Amiga(G):
////////////
Cena 1; QUARTO; O paciente fica de cama, com um termômetro em sua boca, coberto por um lençol e com uma toalinha dobrada na cabeça. Um telefone antigo ao lado da cama em uma cabeceira.
N: Uma consulta com o Doutor Bubônico.
P: Aww, como estou mal, essa febre está me matando, não vou melhorar só com este pouco de remédio que estou tomando... [mostrar um dez remédios encima da mesa]{risos}.
{campainha}
P: (bufando, bufando) Aww, quem será? Neste limite supremo do cansaço absoluto em que estou não vou conseguir abrir a porta. QUEM É?!
G: É A NASTÁCIA!
P: Fsss.. Essa mulher só me traz problemas... PODE ENTRAR!
{passos}
G: OI! Vim te visitar! Tudo bem com você? [olhar pra cam]Mãe, mãe, eu to no Youtubiu!
P: [fazer movimento com os olhos pra cima, de modo que aparente não estar nem aí] Óhh, tudo ótimo... Melhor ainda quando você não está aqui.
G: Nossa, eu vim lá de São Pedro do Itabaturrana 7 {ita o que?; risos} pra te visitar e é assim que você me trata?
P: Ta bom, ta bom, me desculpa, é que se você não percebeu, eu estou com câncer no pulmão.
G: AHHHW(bem alto)! [Desmaia]{música de feito mongol}
Cena 2: COZINHA; O paciente se arrasta pelo chão, ora engatinhando, ora se arrastando como uma minhoca, pra pegar um copo na cozinha e depois colocar água dentro.
P: Eu sabia! Que ia sobrar pra mim... Se não bastasse essa gripe, tenho que cuidar desse docinho de coco com amêndoas em calda escaldante. [falar em tom irônico]
Descrição: Com o copo de água na mão levantado, ele continua se arrastando pela casa até a porta. Quando chega na porta(ou quando estiver abrindo-a) o seu celular toca.
C: Boa tarde, aqui é do Serviços de Saúde sua vinda é um prazer. Vi que deixou um recado pedindo por um médico. Posso confirmar?
P: Á sim, pode confirmar sim.
C: Senhor, só preciso do nome, endereço completo, identidade, CPF e Número de Matrícula no Plano.
P: Quê? Tá doida? Isso tudo só pra confirmar uma consulta?
C: Estes são os procedimentos padrão senhor, não posso fazer nada à respeito.
P: Olha, eu to mal pra cacete... Fica meio difícil pegar meu RG e o número da matrícula. Entende?
C: Senhor, se você demorar muito à me responder, vou ter que estar transferindo a ligação.
P: Nããão! Tudo menos a musiquinha. Deixa eu pegar os números pra você.
C: Humhum, sempre funciona. {risos}
P: Ta bem, os números são 87514599 do RG, e 54751546982 da matrícula.
C: Obrigado senhor, mas sinto lhe informar que estas informações não eram necessárias caso o meu atendimento fosse mais longo do que um minuto, já marquei como confirmada.
P: Sua Vad..{tu tu tu}{risos}, bom finalmente...
Cena 3; QUARTO; Nastácia está desmaiada no chão ainda.
P: [joga a água no rosto dela]
G: [acorda meio estonteada] Hum? [abraça o paciente do nada...] Nossa, como você está quente! Temos que chamar um médico.
P: Eu já chamei um...
G: Ufá, que bom. Mas me diz uma coisa.... Câncer passa?
P: Claro que passa, é altamente contagioso.
G: AHHHW! [desmaia de novo]
{campainha}
P: Quem será agora? Deve ser o doutor.
{passos}
[doutor chega]{aplausos}
D: Obrigado, obrigado. Olá, olá. Tudo bem?
P: Claro, tudo ótimo(sem ironia, ele diz).
D: Sério, então por que me chamou?
P: [Oo] Eu estou com uma gripe muito forte, pode me examinar?
D: Ai que graçinha, ele quer ser examinado.
P: O rapaz, so homi por...
D: Eu sei, eu sei, to brincando com você.
P: Sei, sei.
D: Deixe-me ver, vou começar com o exame de fobia. [Ele pega uma vacina muito grande]
P: [dá um pulo] AHHHH, eu tenho medo de injeções!
D: Calma, calma, não vou fazer nada com você.
G: Doutor, doutor, será que ele ta com a gripe do frango?
D: Não querida, este problema só está ocorrendo na Ásia.
G: Poxa, logo a parte que eu mais gosto.
{risos}
D e P:[Oo]
[depois de alguns exames, como tosse e respiração, exagerem]
P: É grave doutor?
D: Pelo que me parece é só um câncer no pulmão. Vou ter que abrir o seu peito pra ver como que você ta.[puxa um facão e deitando o P.]
[o doutor aproxima mais o facão e o P. começa a tremer de medo. A medida q ele se aproxima com a faca o P. treme mais ate começar a chorar]
P: NÃO, TO COM MEDO!
D: [quando ele encosta a ponta do facão, ele para. Respira 1seg] Você acha mesmo que eu ia abrir seu peito aqui, assim, do nada? [risadas do D.] {risos}
P: Filho da puta! [pega o facão, vai rapidamente e tenta cortar o pescoço do D.][quando for atingir, acaba a cena]

Saturday, November 18, 2006

Truco, vida, jogo, baralho...

Ele foi embaralhado... cortado e distribuído. Pré-apostas colocadas na mesa, os jogadores já podem ver suas cartas.
-Hum... Que que cê tem?
-Nada... E o jogador faz um sinal com a orelha
Aquela mesa cheia de notas de 5 reais amassadas instigava cada vez mais os blefs dos jogadores quando a viam.
-Família real!
-Calma aí... Tá, pode pegar.
Três novas cartas são compradas do baralho, um sorriso largo é feito pelo jogador.
-Vem cá rapaz... Dexa eu te falar uma coisa bem baxinho na sua orelha... Diz o jogador que acaba de comprar as cartas ao seu adversário.
-Quê?
-TRUCOOOO PORRA!
-Caí!
Ele joga um 2 de paus.
-É isso?! Seu merdinha... Mei Pau!
E o jogo continua com um 7 de copas seguido de um Rei e uma Dama.
-Tá...
Um 3 é rapidamente coberto por uma espadilha...
-Tamo fodido... Ganha, ganha...
Cartas inferiores são postas na mesa.
-E agora? Eu ouvi um nove?
-Não cara...
Zap! Um zap é jogado...
-Puta... Zap e espadilha...
-É, 6 a 0.
Agora vamos tornar as coisas um pouco mais insignificantes, por que um grupo de quatro pessoas se reuniria para colocar pedaços de plástico igualmente cortados em uma mesa e falaria coisas sobre um livreto rídiculo e de chatíssima leitura?
O jogo continua, 6x1, 6x4, 6x10, 6x11.
-Mão de onze!
-Eu embaralho.
As cartas foram novamente dadas.
Os dois jogadores com maior pontuação olham suas mãos uns dos outros.
-Vamos?
-Vamos? Tem certeza?
-Dá pra ganhar, dá pra ganhar...
-Ok.
Dois, dois, dama e valete.
-Maior na mesa!
Áz, dama...
-Sua maior carta é dama?!
-Não sou obrigado à responder sua pergunta.
-Tá...
O terceiro joga por baixo.
-Tá doidão? Maior na mesa! Joga a manilha.
-Você já esqueceu minha mão...
Áz.
Copeta, Zap.
E quase que instantanêamente.
-Tá doido? Foi maior na mesa na passada, você roubou.
-E desde quando eu sou obrigado a jogar a maior?
-Desde sempre...
-Para de roubar rapaz...
-Olha quem fala...
Os insultos continuam, até que um deles desiste...
Ta bem... pode ficar com a aposta e saí andando tranqüilamente do salão.
A vida não é como uma partida de truco onde fazemos tudo pra vencer, geralmente as pessoas não são como o nosso amado jogador que desistiu da briga e da aposta, somos instigados a competir eternamente, viva lentamente, a vida não é um jogo, lembre-se disso.

Thursday, November 16, 2006

Falta de Idéias...

É sempre assim, você quer que quer escrever, mas nunca tem uma idéia... e agora o que você faz? É claro... começa a falar da sua falta de idéias... assim como estou fazendo agora, então, talvez, quem sabe, você pode cair no vício de falar e falar e não dizer nada, que é muito normal hoje em dia, só não admitimos, mas é claro que eu não vou fazer isso, aliás quem se daria o trabalho de falar sobre coisas mas não dizer nada? Só sendo muito louco mesmo... E idiota também, nesse mundo que ninguém tem tempo pra nada, aparece um cara que fica falando sobre nada, é falta do que fazer mesmo.
Também podemos falar sobre a razão de alguém fazer um trabalho desses, certo? Pra começar podemos dizer que ele está fazendo um texto pra vender, e que se ele não publicar o seu texto na sua coluna, vai ficar sem dinheiro, e sem dinheiro ele não come, e sem comer ele não escreve, e se ele não escrever perde o emprego... se perder o emprego já era... vai pras ruas declamar nos bares e acaba tudo. De segundo argumento, ele estaria simplesmente escrevendo porque acha bonitinho gastar a paciência das pessoas que estão lendo seus textos inúteis que sobre nada falam, e assim ele se diverte imaginando a fúria das pessoas que estão lendo seus textos. E pra finalizar ele escreve porque gosta de escrever e ou tem necessidade de se expressar pra se sentir bem.
De um modo ou de outro ele escreve, escreve e escreve, e como diriam os contemporâneos seguidores de tendências, "esse cara não pega mulher e fica escrevendo essas porra", mas não caros amigos, não é por causa disso não, ele só escreve mesmo.


Se bem que a idéia de mudar o nome desse blog está começando a se mostrar atraente... O ódio se foi, depois ele volta... como de costume, um coração adolescente é muito instável. Se por alguma força maior eu não voltar a sentir ódio, eu mudo o nome do blog, vamos ser menos hipócritas né pessoal? Quem sou eu pra falar de hipocrisia? Já estou sendo hipócrita ao pensar na palavra hipocrisia... e você? Duvido que não...

Tuesday, November 14, 2006

À Caneta ou À Lápis?

Caneta, rústica e muito usada
Teclado, contemporâneo e não tão usado

Caneta, leve como uma pluma

Teclado, pesado como uma pedra

Caneta, escreve magicamente

Teclado, pega toda a expressão

Caneta, escreveu a base de quase tudo que temos hoje

Teclado, não escreveu a base, mas a multiplicou

Caneta,geralmente nas cores preta, azul e vermelha

Teclado, sua cor não importa

Caneta, fina e de fácil carreguio

Teclado, se não for laptop, esqueça

Caneta, resolve questões de concursos

Teclado, sendo deficiente...

Caneta, esborra

Teclado, erra na digitação

Caneta, interage com o meio natural

Teclado, interage com o meio cyber

Caneta, poética como uma flor

Teclado, poético como um agrupamento de carbonos em longas cadeias

Enfim, se você vai usar a caneta ou o teclado pra escrever seus enunciados, agora sabe mais ou menos como que as coisas funcionam


É com um pouco de idiotice que escrevo o texto de hoje, porque afinal, nossa felicidade é diretamente proporcional ao numero de idiotices que falamos.

Monday, November 13, 2006

Reflexões sobre o dia de hoje

Hoje o dia não foi muito fácil não leitor
Digamos que houve uma crise de modo de viver, uma reflexão profunda sobre os costumes, por que nós temos que seguir as outras pessoas? Por que não podemos ser autênticos? Por que não podemos ser únicos? Mesmo se essa unicidade fosse contra a maioria dos conceitos de felicidade dados pela sociedade? É por isso que estou passando leitor, já cheguei a conclusão de que todas as pessoas tem problemas e eu tenho os meus, mas será que nossos pensamentos podem ser tão esmagadores assim? Isso não deve estar fazendo mais nenhum sentido, o risco é seu se quiser continuar lendo isso...
O poder da reflexão gera sofrimento, mas até o momento estou acreditando que este é o melhor caminho para chegar à tão desejada felicidade.
Você acaba vendo que não consegue conversar com as pessoas e que não tem sorte no amor, se esconde na literatura e na música e quando sai das seu mundo artístico parece que tudo aquilo vem somado em sua mente em forma de rolo compressor, até que volte à expressão artística constante...
A nova sociedade, com essa mídia tão poderosa que rege as mentes desguiadas das pessoas que não sabem mais onde conseguir apoio... Não podemos somente culpar a mídia, aliás não podemos culpar ninguém, só você mesmo, porque no final você acaba nem mudando você mesmo, vai mudar os outros?
Numa segunda feira louca, inflamada pela vontade e desejo de expressão dum coração cheio de ódio, aliás quase que somente ódio, nasceu esse blog, não sei quanto tempo vai durar, mas certamente pouco é que não vai ser.

Julio Marcos B. Rodrigues....