Saturday, July 28, 2007

Consulta com o Doutor Bulbônico

Estou ressucitando o meu blog. Vai aqui. um roteiro que escrevi pra um mini-curta. Quem gostar e quiser fazer parte do elenco, fala comigo.

///Elenco///
Paciente(P):
Doutor(D):
Narrador(N):
Amiga(G):
////////////
Cena 1; QUARTO; O paciente fica de cama, com um termômetro em sua boca, coberto por um lençol e com uma toalinha dobrada na cabeça. Um telefone antigo ao lado da cama em uma cabeceira.
N: Uma consulta com o Doutor Bubônico.
P: Aww, como estou mal, essa febre está me matando, não vou melhorar só com este pouco de remédio que estou tomando... [mostrar um dez remédios encima da mesa]{risos}.
{campainha}
P: (bufando, bufando) Aww, quem será? Neste limite supremo do cansaço absoluto em que estou não vou conseguir abrir a porta. QUEM É?!
G: É A NASTÁCIA!
P: Fsss.. Essa mulher só me traz problemas... PODE ENTRAR!
{passos}
G: OI! Vim te visitar! Tudo bem com você? [olhar pra cam]Mãe, mãe, eu to no Youtubiu!
P: [fazer movimento com os olhos pra cima, de modo que aparente não estar nem aí] Óhh, tudo ótimo... Melhor ainda quando você não está aqui.
G: Nossa, eu vim lá de São Pedro do Itabaturrana 7 {ita o que?; risos} pra te visitar e é assim que você me trata?
P: Ta bom, ta bom, me desculpa, é que se você não percebeu, eu estou com câncer no pulmão.
G: AHHHW(bem alto)! [Desmaia]{música de feito mongol}
Cena 2: COZINHA; O paciente se arrasta pelo chão, ora engatinhando, ora se arrastando como uma minhoca, pra pegar um copo na cozinha e depois colocar água dentro.
P: Eu sabia! Que ia sobrar pra mim... Se não bastasse essa gripe, tenho que cuidar desse docinho de coco com amêndoas em calda escaldante. [falar em tom irônico]
Descrição: Com o copo de água na mão levantado, ele continua se arrastando pela casa até a porta. Quando chega na porta(ou quando estiver abrindo-a) o seu celular toca.
C: Boa tarde, aqui é do Serviços de Saúde sua vinda é um prazer. Vi que deixou um recado pedindo por um médico. Posso confirmar?
P: Á sim, pode confirmar sim.
C: Senhor, só preciso do nome, endereço completo, identidade, CPF e Número de Matrícula no Plano.
P: Quê? Tá doida? Isso tudo só pra confirmar uma consulta?
C: Estes são os procedimentos padrão senhor, não posso fazer nada à respeito.
P: Olha, eu to mal pra cacete... Fica meio difícil pegar meu RG e o número da matrícula. Entende?
C: Senhor, se você demorar muito à me responder, vou ter que estar transferindo a ligação.
P: Nããão! Tudo menos a musiquinha. Deixa eu pegar os números pra você.
C: Humhum, sempre funciona. {risos}
P: Ta bem, os números são 87514599 do RG, e 54751546982 da matrícula.
C: Obrigado senhor, mas sinto lhe informar que estas informações não eram necessárias caso o meu atendimento fosse mais longo do que um minuto, já marquei como confirmada.
P: Sua Vad..{tu tu tu}{risos}, bom finalmente...
Cena 3; QUARTO; Nastácia está desmaiada no chão ainda.
P: [joga a água no rosto dela]
G: [acorda meio estonteada] Hum? [abraça o paciente do nada...] Nossa, como você está quente! Temos que chamar um médico.
P: Eu já chamei um...
G: Ufá, que bom. Mas me diz uma coisa.... Câncer passa?
P: Claro que passa, é altamente contagioso.
G: AHHHW! [desmaia de novo]
{campainha}
P: Quem será agora? Deve ser o doutor.
{passos}
[doutor chega]{aplausos}
D: Obrigado, obrigado. Olá, olá. Tudo bem?
P: Claro, tudo ótimo(sem ironia, ele diz).
D: Sério, então por que me chamou?
P: [Oo] Eu estou com uma gripe muito forte, pode me examinar?
D: Ai que graçinha, ele quer ser examinado.
P: O rapaz, so homi por...
D: Eu sei, eu sei, to brincando com você.
P: Sei, sei.
D: Deixe-me ver, vou começar com o exame de fobia. [Ele pega uma vacina muito grande]
P: [dá um pulo] AHHHH, eu tenho medo de injeções!
D: Calma, calma, não vou fazer nada com você.
G: Doutor, doutor, será que ele ta com a gripe do frango?
D: Não querida, este problema só está ocorrendo na Ásia.
G: Poxa, logo a parte que eu mais gosto.
{risos}
D e P:[Oo]
[depois de alguns exames, como tosse e respiração, exagerem]
P: É grave doutor?
D: Pelo que me parece é só um câncer no pulmão. Vou ter que abrir o seu peito pra ver como que você ta.[puxa um facão e deitando o P.]
[o doutor aproxima mais o facão e o P. começa a tremer de medo. A medida q ele se aproxima com a faca o P. treme mais ate começar a chorar]
P: NÃO, TO COM MEDO!
D: [quando ele encosta a ponta do facão, ele para. Respira 1seg] Você acha mesmo que eu ia abrir seu peito aqui, assim, do nada? [risadas do D.] {risos}
P: Filho da puta! [pega o facão, vai rapidamente e tenta cortar o pescoço do D.][quando for atingir, acaba a cena]